Por dentro, mascarada nas constantes batidas do coração, escarrava a dor de uma corrente sanguínea interrompida.
Aquela sexta-feira, que de tão apaixonada levou consigo quem ele mais amava, entardeceu ecoando o formigamento, como era possível entender o abismo criado no ato?
A alvorada do Sábado não deixou, nem por um só segundo, faltar lágrimas. -Por que? Gritava ele, - E agora? Repetia ele. Ao cair da noite, um vento delicado e repleto de afeto acariciou sua dilatada face apaziguando seu pesar.
Dominado pela brandura, Ele despertou no domingo com uma luz perdida por entre seus pesadelos que sem qualquer cautela, com a simples missiva purgou toda água, que mais uma vez precipitava de seus olhos:
- O fim é doado sem qualquer requerimento. Faça isso ou aquilo ele, para sempre reinará. Entretanto, não há motivo para fobia, saiba que seu beneficiário é ninguém mais que o renascimento.