O Fardo

by 9/09/2012 0 comentários
Beleza incessantemente entorpecedora, não há quem de ti desvie o olhar.

Como permanecer centrado quando ouço minha transbordante palpitação?

Quero a todo momento queimar olhos alheios que anseiam adular-te. 

Pobre desta alma julgada pela carne, dominada pela possessão, condenado a uma só direção.

Arde, arde medicante do amor, sua sina é ser escravo de outras vontades. 

Susanna and the Elders 1839 - Théodore Chassériau (1819-1856) 


SSMartinelli

S²FM

Pela janela olhei, tulipas não encontrei. Pensei, Filosofei, Bloguei.