nem dor desune
o incansável desapear do olhar.
Vem amor
discutir o azul
estonteante do céu vizinho.
Vem amor,
vasto de crítica
não consegue diluir o que já evaporou.
Vem amor,
nem a dor desune
amor costurado a linhas do destino.
Quando finjo que não vejo, finjo que não existo.
Quando finjo que não existo, o universo acredita.