O entardecer já concluía seu adeus quando na casa de três quartos, um velho foi assassinado.
O detetive chegou à cena do crime desanimado e cansado, no fundo só queria ir para casa estava mal humorado.
Ele foi logo interrogando a mulher e o homem, que moravam com o velho, o menino deixou de lado.
Ninguém respondeu o que só o menino poderia responder.
O detetive foi embora sem qualquer anseio de resolver o caso.
O corpo do velho foi levado. A mulher e o homem encenaram um choro.
Dias se passaram, o velho e seu assassinato foram enterrado. Ninguém mais chorou.
O detetive deu o caso como misterioso sem possível resolução, encerrou a papelada e foi para casa.
Fim do romance escrito pelo velho.
Epílogo
A casa tinha um quatro bem na entrada da casa e os outros depois de um corredor enorme.
No quatro da entrada o velho, naquela tarde, foi tirar sua tradicional pestana e o menino mais que depressa foi para seu esconderijo tradicional.
O esconderijo embaixo da cama do avô era o único lugar que seu pai nunca o encontrou. O menino adorava brincar de esconde-esconde principalmente quando era para fugir da lição de casa.
Lá em baixo ele tinha um colchonete, seu travesseiro e um vídeo game portátil que sempre estava no mudo.
Depois de um tempo jogando, o menino percebeu uma movimentação estranha, alguém entrou no quarto do velho e o matou. O menino viu quem era. Era seu pai.
Quando o desanimado detetive chegou não ouviu o que o menino ouviu: a mulher conversando com seu pai.
Se não estivesse de cabeça baixa perceberia que os dois eram amantes e que esse era o motivo do assassinato, o velho tinha descoberto o caso dos dois. Pena que os anos de serviços, a conta gotas, removeram do brilhante detetive a audácia de olhar.
Se não estivesse de cabeça baixa perceberia que os dois eram amantes e que esse era o motivo do assassinato, o velho tinha descoberto o caso dos dois. Pena que os anos de serviços, a conta gotas, removeram do brilhante detetive a audácia de olhar.