Recolho os cansados olhos do ramerrame
Arrisco visualizar o futuro
Escuro labirinto
Sem plantas nos muros
Procuro a flor
quem sabe ela
suavize
No entanto
nem brisa
nem cor
nem cheiro
Tudo seco
como palha
ao menor movimento
Fogo!
Quando finjo que não vejo, finjo que não existo.
Quando finjo que não existo, o universo acredita.