Mas eu, atenção não prestei
pouco sabia sobre mudar, é aventurar-se no eu incomum
buracos, socos e pontapés, quedas sem fim
tudo disfarçado de destino
a única sabedoria era a ausência de uma urna
para colocar o voto
se nasço ou permaneço no infinito
Que bonito
agora o ar que respiro
não é mais o seu, meu amigo
vou seguir minha própria utopia:
- Onde não há amor, não há dor
- Onde não há palavras, não há entendimentos
- Onde não há iluminação, não há evolução
- Onde não há consideração, não há obrigação