Era a terceira noite da virgília, o silêncio dominava. Ela, consumida pela falta de sono abriu a porta achando ser o banheiro, precisava jogar água no rosto, mas quando a luz entrou no recinto e revelou a grande cama perfuma, jogou-se sem titubear. O dia passou e ela descansou. No meio da noite, acordou com culpa na alma e mais que depressa voltou para a virgília esperando o desprezo dos demais vigilantes. No entanto, aparentemente ninguém havia notado sua ausência. Ela ficou aliviada e sorriu como criança arteira. Pouco tempo depois, viu-se inquieta, perdida em pensamentos conflitantes: Ninguém sentiu minha falta... O que é mesmo que estou fazendo aqui? Acho que o melhor que faço é ir embora...
- Sara, aqueles que fazem pelos outros, de fato nada fazem. Disse o mestre antes mesmo dela abrir os olhos.