Ela acordou decidida:
Ao mar ia pescar.
Horas a fio, nem um pio.
Cansada, mal percebeu a grande fisgada, - Pescou o mais cobiçado pecado.
Sorridente, alegro-se de tanta ousadia.
Caminho à cidade, em euforia gritou:
-Morte a condenação, ninguém é mais culpado!
Do outro lado alguém respondeu:
-Sem culpa, bichos viramos!
Sem qualquer ansiedade voltou ao mar.
Em meio a devaneios,
parou no meio da ponte e pensou:
parou no meio da ponte e pensou:
“Como é possível não estarmos prontos? Pobres de nós, pensamos que tudo comandamos em verdade digo, não controlamos nem o mais básico dos instintos.”
Encorujada,
despejou o que foge a compreensão.
despejou o que foge a compreensão.
Hoje ela dormiu decidida: