Postada entre a janela fechada e a cama desarrumada, ela confessou para o ar repetido:
Consigo sentir a brisa tornando-se tempestade,
os olhares sobre a mesa
a tensão petrificando a nuca
o som enlouquecedor dos pensamentos.
Onde estão minhas mãos que não alcançam seus dedos?
A chuva despenca e espanta as borboletas.