não sacerdotisa.
Meu ventre
abençoado é
por mais que gritem
pecadora não sou.
Abaixo da lua
abro os braços.
Não olho a imperfeição
pois esta pertence a razão.
Muitas vezes ando
sobre nuvens,
suave é o equilíbrio.
Não conheço umbral
não insista que fique.
Não importa quantos
muros construa
todos irei ultrapassar.
Meus fios de cabelos
energizam o pensar.
Nos cílios, cortina
só pisco quando encontro amor.
Meus pés tocam o chão
em compasso
Sou sede
Sou terra
Sou alma
Sou fogo
Um dia entenderás minha essência.
Poema escrito para o blog Ventre em Ebulição